A polícia passou a desconfiar também de outro homem, cuja identidade é mantida em sigilo para não comprometer o andamento das investigações. Os dois primeiros inicialmente estão descartados.
A jovem Talia dos Anjos, 15 anos, morta degolada em Ilha Grande, estava grávida. Foi o que constatou um médico legista ao examinar o corpo.
A Delegacia da Mulher de Parnaíba determinou, então, a remoção do útero da adolescente para exames mais completos em Teresina, que possam precisar o tempo da gestação.
Segundo o chefe de investigação do 1º Distrito Policial de Parnaíba, Robson Castilho, a família da garota disse à polícia que não sabia da gravidez nem quem seria o pai da criança.
Além do útero de Talia, também será encaminhado a Teresina um comprimido encontrado junto ao corpo da jovem. Pois há suspeita de que ela estivesse sendo forçada a ingerir o comprimido e com a recusa tenha sido degolada.
A delegada da Mulher de Parnaíba, Maria de Jesus Pereira Bastos, pediu também a quebra do sigilo telefônico da adolescente. De acordo com a família, ela recebeu uma ligação antes de sair de casa na noite que antecedeu o crime.
O celular da jovem não foi achado na cena do crime. A polícia chegou a ligar para o número do telefone. Alguém atendeu e desligou, diz o chefe de investigação.
Talia foi encontrada morta na manhã de ontem (3), no Santuário Mãe dos Pobres, no município de Ilha Grande.
Suspeitos:
Surgiram fatos novos no desenrolar da apuração. A polícia suspeitou, inicialmente, de crime passional, mas agora admite que possa ser outra a motivação do crime.
Dois suspeitos foram apontados a princípio: o ex-namorado da vítima e um homem que estaria interessado na garota, funcionário do Hospital Regional Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, mas que não foram confirmados e as investigações voltaram ao início.
Por Walter Frota Fonenele/Portalphb
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