Vivemos na era digital onde o mundo se torna cada dia mais informado e dinâmico. Em alguns momentos me pego a pensar em um passado que não me pertenceu, porém tenho o conhecimento graças aos velhos arquivos digitalizados, será que grandes nomes do passado teriam chances no mundo de hoje? Um grande exemplo é o “velho guerreiro” Chacrinha que por longo tempo revelou grandes nomes da musica nacional, muitos deles esquecidos no fundo do baú da vida.
Hoje, o radio e a televisão se torna cada vez mais exigentes, coisa que no passado que não me pertence era mais espontânea e digamos que, mais real.
O velho guerreiro talvez não se adaptasse a tantas cobranças burocráticas e comerciais que existem hoje, logo se pode observar que os programas de TV do passado eram feitos para o grande público e não para os anunciantes como é visto nos dias de hoje.
O importante era rir, se emocionar, “zuar” sem maldade os candidatos que cantavam mal e era algo bom de assistir. Em tempos que nada era em HD, o velho guerreiro foi feliz e fez milhares de pessoas felizes, ganhou seu dinheiro e fez muita gente ganhar também, não pelo fato de ter grandes patrocinadores ou agentes, mas apenas pelo simples fato de terem talento.
Nos dias de hoje tudo foi digitalizado, ou seja, tudo foi refeito, só esqueceram-se de reanimar a velha emoção que se sentia em assistir televisão.
Até mesmo o rádio que por muito tempo foi à fonte de inspiração para muitas pessoas, hoje vive sua fase mais moderna, porém mais capitalista de sua história, que por sinal, uma grande história.
Existe um dito popular que nos remete ao que falamos agora... “Tudo no seu tempo”... Pois é, passaram-se os tempos de Biafra, Dalton, Marquinhos Moura entre outros, hoje se vibra ao som do Funk, nada contra, mas em minha opinião tudo é muito superficial.
Dizem que a boa musica não fica velha nunca, com isso creio que as velhas emoções também nunca deixem de existir. Por fim esse é um passado que não foi o meu, mas que eu aprendi a admirar.
Por: Rafael Leite/ Rede Cidade
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